O Centro no Xadrez

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Livro

B. D. PERSITZ

O CENTRO NO XADREZ

Tradução de: P. A. KOTCHETKOFF

HEMUS LIVRARIA EDITORA LTDA.

O CENTRO NO XADREZ

Do titulo original russo:

CENTAR VAF XACHΜΑΤΝΟΙ PARTII

© COPYRIGHT, 1970 BY B. D. PERCITZ

Direitos para a língua portuguêsa adquiridos pela HEMUS LIVRARIA EDITORA LTDA. que se reserva a propriedade desta tradução

Capa: Equipe HEMUS

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Impresso no Brasil Printed in Brazil

O CENTRO NO XADREZ

Denomina-se centro ao con- junto de casas centrais do tabu- leiro d4, e4, d5, e5. Ou seja, o conjunto das casas 4D, 4R, 5D e 5R.

Às vezes utiliza-se a denomi- nação “centro ampliado”. Neste caso tem-se em vista, além das casas acima mencionadas, todas as que lhes são adjacentes: 3BD, 3D, 3R, 3BR, 4BR, 5BR, 6BR, 6R, 6D, 6BD, 5BD e 4BD.

Fig. N.º 1

Esta nomenclatura é muito cômoda. Deve-se levar em con- sideração que uma considerável parte do que diremos sõbre o centro se aplica, mas em menor grau, ao “centro ampliado”.

A disposição de peões no cen- tro é denominada de “centro de peões”. Utilizando-se a expres são “centro” tem-se em vista freqüentemente designar precisa-

mente o centro de peões. Por exemplo, quando dizem que “o centro está destruído”, entende- de-se por isso a destruição de determinada estrutura de peões no centro.

Alguns autores utilizam em seus compêndios têrmos como “centro fixo”, “centro pressio- nado”, etc. Parece-nos que uma terminologia assim complexa e a introdução dos corresponden- tes conceitos não contribuem para uma melhor compreensão dos métodos e procedimentos de luta na partida prática. De qualquer forma, isso não é de maneira nenhuma indispensável. Outro é o caso quando se fala de centro “móvel” ou “imóvel”, tendo em vista a situação do centro de peões. Éstes conceitos são muito importantes e fàcil- mente assimiláveis.

O papel do centro na partida de xadrez é excepcional. Come- çando já desde os primeiros lan- ces os adversários lutam pela posse do centro. Esta luta assu- me diferentes formas. Algumas vēzes ambos litigantes tentam ocupar imediatamente o centro com os seus peões; em outros casos uma das partes permite que o antagonista estabeleça um forte centro de peões, com o ob- jetivo de mais tarde rompê-lo e tomar as casas centrais suas peças. com


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